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No primeiro turno das eleições, realizada no último domingo (2/10), 11 políticos ligados à “bancada da cannabis” foram eleitos para cargos em assembleias estaduais e na Câmara dos Deputados. São Paulo foi a região recordista em candidaturas eleitas, com sete parlamentares escolhidos para representar o estado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e na Câmara dos Deputados.
Entre os deputados federais eleitos estão Paulo Teixeira (PT), Alexandre Padilha (PT), Sâmia Bomfim (PSol) – ambos eleitos por São Paulo – e Bacelar (PV), representando a Bahia. Já nas assembleias legislativas estaduais, Goura Nataraj (PDT-PR), Carlos Minc (PSB-RJ), Leonel Radde (PT-RS), Maria Helou (Rede-SP), Pretas (PSol-SP) e Caio França (PSB-SP) foram os nomes escolhidos pelos eleitores.
Além dos políticos eleitos, 40 candidatos ligados à bancada estão na lista de suplência, podendo substituir o parlamentar eleito em caso de afastamento das funções no poder legislativo.
O movimento suprapartidário, criado por Maisa Diniz (Rede), reúne políticos que defendem a legalização da maconha pelo Congresso, além da discussão de temas ligados diretamente à planta, como segurança pública, mercado e desinformação.
O termo “bancada da cannabis”, inclusive, é usado oficialmente por esse movimento. No site de apoio do grupo, uma carta marca a posição de quem defende a liberação do produto. “O preconceito e a desinformação são barreiras sólidas diante da desconexão entre a ciência, a tecnologia e as políticas públicas que têm sido adotadas no Brasil. A partir da experiência de países que estão na nossa frente no processo de regulamentação, como Israel, Estados Unidos e Portugal, precisamos encontrar uma solução efetiva diante da guerra às drogas”, diz o documento.
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