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O álbum de figurinhas Copa do Mundo de 2022 virou febre em todo o mundo. Na Argentina não seria diferente. O álbum e as figurinhas se tornaram tão cobiçados pela população argentina, que o governo do país se viu obrigado a intervir.
Segundo o jornal El País, a Argentina superou todas as demandas de vendas, e o comércio ilegal das figurinhas disparou no país, principalmente quando se trata dos itens lendários.
Considerada um item raro, a figurinha extra de Lionel Messi, ídolo da seleção argentina, está sendo comercializada por uma média de 45.000 pesos argentinos, o valor do salário mínimo da Argentina no mês de agosto.
O caso ganhou os noticiários, e o Ministério do Comércio resolveu realizar uma reunião com a União de Quiosqueros da República Argentina (UKRA) e com a sede argentina da Panini.
De acordo com o jornal, quatro funcionários estiveram presentes para representar o comércio argentino, e a Panini colocou suas equipes jurídicas e técnicas à disposição de ambas as partes “para colaborar na busca de possíveis soluções”.
A pauta da reunião acabou se tornando um grande motivo de polêmica no país. Muitos cidadãos argentinos consideram que há outras prioridades a serem tratadas com urgência pelo governo, mas as autoridades preferiram resolver problemas simples como a comercialização de figurinhas da Copa, do que resolver a inflação que o país vem sofrendo.
Metrópoles