Imagem: Montagem sobre foto de Sérgio Lima/Poder360
O impulsionamento de posts de candidatos nas eleições majoritárias de 2 de outubro já rendeu R$ 19,18 milhões à Meta, empresa que reúne Facebook, Instagram e WhatsApp. Já o Google contabiliza um faturamento de R$ 11,5 milhões com o pleito.
As redes sociais de Mark Zuckerberg receberam recursos de 3.525 candidatos. Mas o principal cliente é, de longe, a campanha de Ciro Gomes, que acumula despesas de R$ 823,5 milhões.
Já o Google é a rede preferida do candidato do PT. A campanha de Luiz Inácio Lula da Silva já declarou gastos de R$ 1,95 milhão com promoção de links no Google. No total, 929 candidatos declararam gastos com o Google.
Facebook (cujo CNPJ é compartilhado com Instagram e Whastapp) e Google ocupam, respectivamente, a segunda e a quinta posição no ranking de fornecedores que mais faturaram com as eleições até o momento.
O Twiiter e o TikTok não aparecem na lista dos 100 maiores fornecedores das eleições divulgada pelo TSE, com gastos acima de R$ 1,1 milhão. Mas o volume total declarado de recursos gastos com impulsionamento de post nos meios digitais soma R$ 61 milhões, valor que representa menos de 20% do que foi gasto apenas com a impressão de santinhos e outros materiais impressos: R$ 342,9 milhões.
Outro segmento que está faturando alto nestas eleições são as empresas de intermediação financeira nos meios digitais — que ganham com as doações pulverizadas nas vaquinhas virtuais, emissões de boletos e outras transações. A DLocal figura entre o terceiro maior fornecedor dessas eleições: já recebeu R$ 15,88 milhões, a frente do Google. Em oitavo lugar no ranking dos principais fornecedores está a instituição de pagamentos Adyen, que já recebeu R$ 9,399 milhões.
A lista dos principais fornecedores de campanhas eleitorais é encabeçada pela M4, produtora que assina as campanhas de TV do candidato Lula. A campanha do ex-presidente que lidera as pesquisas de intenção de voto já desembolsou R$ 25,9 milhões com a M4.
O segundo maior gasto declarado com produção de programa de TV é da candidata Soraya Thronicke, do União Brasil. A campanha da senadora gastou R$ 12,467 milhões com a produção de programas de TV, realizada pela agência D22.
O Globo