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O goleiro Bruno Fernandes teve prisão decretada pelo atraso no pagamento da pensão alimentar de seu filho com Eliza Samudio, assassinada em 2010.
Conforme decisão da 17ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, não há depósito desde janeiro de 2020, totalizando R$ 90,7 mil de débito.
A defesa do atleta tentou a revogação da medida, justificando o pagamento de quatro parcelas vencidas, no valor de R$ 9.700 cada.
Entretanto, conforme a desembargadora Marcia Ferreira Alvarenga, “a quitação parcial do débito alimentar não tem o condão de evitar a decretação da prisão”.
Em julho de 2019, a Justiça de Minas Gerais concedeu regime domiciliar semiaberto a Bruno. Ele foi condenado, em 2013, a 20 anos e nove meses de prisão, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
Eliza desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Na época, o goleiro jogava no Flamengo.
Preso em 2010, Bruno ganhou direito ao benefício após ter cumprido o tempo necessário para progressão da pena, conforme está previsto na Lei de Execuções Penais (LEP).
CNN Brasil