Quem viu Adriana driblando as adversárias, abrindo espaços e fazendo gols na estreia do Brasil na Copa América de futebol feminino diante da Argentina não imagina o significado que esse retorno teve para a atacante. Ela passou por duas cirurgias no joelho e precisou de muita resiliência para dar a volta por cima.
“Nem nos meus melhores sonhos, eu esperava uma estreia como essa com a seleção brasileira na Copa América. Isso é fruto de muito trabalho, me preparei para essa oportunidade e pude ser feliz dentro de campo fazendo o que eu amo”, afirmou.
O calvário de Adriana começou às vésperas da Copa do Mundo de 2019, quando ela foi cortada por conta de uma grave lesão no joelho esquerdo. Com a ruptura total do ligamento cruzado anterior, a atacante foi para a mesa de cirurgia e teve de ficar nove meses longe dos gramados.
O enredo dramático se repetiu pouco antes da Olimpíada de Tóquio Uma nova lesão, desta vez no menisco medial, tirou a atleta do torneio. Submetida a nova cirurgia, a camisa 11 voltou a ficar fora de combate.
Feliz pelo desempenho de todo time, Adriana falou que as companheiras conseguiram cumprir as orientações da técnica Pia Sundhage.
“É um pedido da Pia que a gente tanha um pouquinho mais de paciência ali na frente e espere o momento certo de atacar. Fomos felizes em nossas escolhas e conseguimos sair com um grande resultado. A expectativa é que a gente continue mostrando um bom futebol e vença os próximos jogos”, completou a artilheira.
Estadão Conteúdo