O aumento do número de satélites artificiais orbitando a Terra pode pôr em risco estudos astronômicos e deixa pesquisadores em alerta. Atualmente são cerca de 5 mil em órbita, mas, de acordo com um estudo americano, outros 65 mil devem subir ir para o espaço nos próximos anos.
Boa parte desses satélites são para levar internet a regiões remotas. No entanto, a luz refletida por esses equipamentos polui as imagens feitas pelos laboratórios na Terra.
Projetos que observam grandes áreas são os mais prejudicados. Isso é o que deve acontecer no caso do Vera Rubin, telescópio de 8 metros que está sendo construído no Chile para observar o céu inteiro, como explica o astrônomo residente no telescópio SOAR, Felipe Navarete.
A União Astronômica Internacional criou, inclusive, um comitê para auxiliar as empresas a reduzir a interferência dos satélites, diz o astrônomo.
A SpaceX e a OneWeb informam em seus sites que realizam ações para minimizar o impacto dos satélites nas observações astronômicas.