Nova pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostrou que Natal está com o quarto preço médio mais caro para o preço da gasolina comum no Brasil entre as capitais. Os dados constam em levantamento divulgado neste sexta-feira (03), pelo órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia. O preço médio mostrou que o combustível foi vendido a R$ R$ 7,465 por litro na capital na última semana. Com relação ao último levantamento, houve queda de 1,5% no preço.
De acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 29 de maio a 04 de junho, Natal está atrás apenas de Teresina (R$ 8,127), Rio de Janeiro (R$ 7,648) e Rio Branco (R$ 7,53). O preço médio mais em conta está em Macapá (R$ 6,499).
A pesquisa da ANP também mostra quais foram os preços mínimos e máximos praticados durante o período do levantamento. Em Natal, essa variação foi de R$ 7,190 a R$ 7,590. Com relação ao maior preço entre as capitais do Nordeste, Natal divide a 4ª posição com Aracaju.
Com relação a gasolina comum, Natal apresentou uma redução de 1,5% no preço médio do litro com relação a última análise, feita entre 22 a 28 de maio, quando o preço praticado era R$ 7,579. No preço máximo, a redução entre os períodos foi de 6,18%, com preço caindo de R$ 8,090 para R$ 7,590.
O balanço do órgão federal também traz levantamento com relação a outros combustíveis comumente utilizados pelos potiguares. É o caso do óleo diesel, com preço médio praticado em Natal a R$ 7,070, na 5ª colocação entre as capitais com preços médios mais altos, sendo a 2ª do Nordeste. Com relação a última análise, a queda foi de 1,33%, sendo a segunda redução seguida na capital. Entre preço mínimo e máximo, a variação no diesel foi de R$ 6,550 a R$ 7,390.
Sobre o etanol hidratado, a pesquisa da ANP mostra que o preço médio em Natal foi de R$ 6,148 na semana, queda de 1,53% em relação a última análise. Os preços mínimo e máximo registrado foi de R$ 5,850 e R$ 6,390, respectivamente. No ranking das capitais, Natal fica na 10ª posição.
Os preços da gasolina e do diesel recuaram nos postos no Brasil nesta semana, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta sexta-feira (3).
O preço médio do litro da gasolina passou de R$ 7,252 para R$ 7,218, queda de quase 0,5%. É o menor valor da gasolina desde a primeira semana de abril. O maior valor encontrado foi de R$ 8,490. O menor, R$ 6,180. O valor do litro do diesel caiu de R$ 6,918 para R$ 6,882, o que representa uma redução de 0,6%. É a segunda queda seguida.
O etanol também registrou redução a nível nacional. O valor médio passou de R$ 5,186 o litro para R$ 5,083, queda de 2%. O etanol também tem o menor valor desde abril. No posto mais caro pesquisado pela agência, custava R$ 7,900. No mais barato, R$ 4,070.
Pesquisa mostra mudança no perfil
Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) descobriram que os ônibus de trânsito rápido (BRT) da capital paranaense lidam com um aumento de 5 mil passageiros mensais cada vez que o litro da gasolina sobe R$ 0,10.
As conclusões foram publicados na revista Sustainability, referência internacional em pesquisas interdisciplinares sobre sustentabilidade ambiental, cultural, econômica e social. O estudo reuniu informações relativas a um intervalo de dez anos. Dois modelos matemáticos foram criados e aplicados para analisar as variações no preço dos combustíveis, nas tarifas do transporte público, no número de passageiros e no volume de veículos nas ruas entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019.
Segundo o pesquisador Luis André Wernecke Fumagalli, do Grupo de Pesquisas em Cidade Digital Estratégica da PUC-PR e um dos autores do estudo, as pessoas levam em conta diversos fatores quando definem como vão se deslocar. Entre os fatores, estão a duração da viagem, a segurança e o conforto. O custo também exerce influência determinante.
As variações no número de passageiros foram apuradas a partir do histórico das seis linhas do BRT de Curitiba, que cruzam e conectam a capital paranaense em várias direções e representam quase 30% do total de usuários transportados diariamente na cidade.
O estudo revela que cada carro na rua representa, em média, 25 passagens a menos vendidas no transporte público da capital paranaense. Esse cenário, no entanto, geralmente não ocorre com o motociclista. De acordo com Fumagalli, aqueles que adquirem uma motocicleta tendem a não voltar a usar o transporte público. Diante desse movimento, o volume de motocicletas nas ruas vem aumentando consideravelmente.