Robinho e seu amigo, Ricardo Falco, ainda não receberam o pedido de prisão da Polícia Federal. Condenados a nove anos de prisão por crime de estupro em grupo ocorrido em Milão, em 2013, a dupla não foi localizada.
Em nota, a assessoria da Polícia Federal informou que “por se tratar de nacional brasileiro, não poderá ser extraditado, tendo em vista a extradição de nacionais ser vedada por nossa Constituição, e nos termos do Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre Brasil e Itália”.
O comunicado ainda informou que “é possível à Itália solicitar a persecução penal do caso no Brasil, pelos canais de cooperação jurídica internacional e nos termos do mesmo Artigo VI do Tratado de Extradição firmado entre os dois países”.
A dupla foi condenada em 19 de janeiro pela Corte de Cassação, a terceira instância da justiça italiana. Vinte dias depois, o Ministério Público de Milão emitiu pedido de prisão internacional para espera de extradição. Dois meses após o envio ao Brasil do mandado de prisão, nenhuma comunicação foi enviada à Itália até o momento.
O Uol apurou, no entanto, que Robinho segue morando em um dos imóveis dos quais é proprietário, em Santos e no Guarujá.
Com informações de UOL