“Faz tempo que a gente tem aula embaixo das árvores por não aguentar o calor dentro da sala. Enquanto isso, a outra sala cheia de aparelhos de ar-condicionado dentro das caixas”, relata o estudante Alan Vinícius Nogueira, enquanto leva sua cadeira pelos corredores até as árvores.
Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
Os condicionadores de ar estão com data de fabricação de 2019 – estão guardados desde antes da pandemia – e têm garantia de três anos. Sendo assim, é possível que os aparelhos já estejam fora do prazo de garantia.
A escola é de tempo integral, mas está funcionando só pela manhã por falta de merendeiras. Segundo a comunidade escolar, a instituição precisa de quatro profissionais para fazer as refeições nos dois turnos, mas atualmente apenas duas estão trabalhando no local.
O que diz a Secretaria de Educação
Em nota, a Secretaria de Educação do Estado disse que o projeto elétrico para a climatização da escola está em curso. Para que sejam ligados os aparelhos de ar-condicionado, é necessário instalar uma subestação na unidade de ensino. A nota diz ainda que a compra deve acontecer nos próximos 30 dias; em seguida, a companhia de energia será acionada para os procedimentos complementares e a unidade passará a contar com a climatização.
Em relação à disponibilidade de merendeiras, a secretaria disse que o número de profissionais na escola é compatível com o número de estudantes, mas informou que vai enviar mais uma profissional para a escola nos próximos dias e o caso será analisado pelo setor de alimentação escolar para análise de demanda.