A Unidade de Reabilitação do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol-UFRN-Ebserh) e o Departamento de Fisioterapia da UFRN estão recrutando 80 voluntários para participar de uma pesquisa com o objetivo de testar um novo modelo de chinelos com palmilhas especiais, desenvolvido para pacientes com dor crônica no calcanhar – quando persiste por mais de três meses.
O projeto do Laboratório de Palmilhas e Reumatologia (Lapre), coordenado pelo prof. Dr. Marcelo Cardoso de Souza, atenderá gratuitamente pessoas com dores na região plantar (parte inferior) do pé, buscando minimizar sintomas e promover melhoras funcionais e na qualidade de vida.
Quem pode participar
O público-alvo da pesquisa inclui pessoas com fascite plantar, esporão de calcâneo ou dor intensa no calcanhar aos primeiros passos do dia.
Outros critérios são:
– Ter entre 18 e 65 anos;
– Morar em Natal (RN);
– Ter disponibilidade para usar os novos chinelos por, no mínimo, quatro horas por dia ao longo de três meses;
– Não ter feito cirurgias no tornozelo ou pé;
– Não ter tomado injeção para dor nos pés nos últimos 6 meses.
Como se inscrever
Os interessados que atendam aos critérios de participação devem contatar a Unidade de Reabilitação do Huol, através do telefone (84) 3342-5014, manifestando interesse em participar da “pesquisa de chinelos para dor no calcanhar”.
A Unidade de Reabilitação funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h30 e das 12h30 às 16h. Dados como nome, idade e telefone serão coletados numa pré-inscrição. Em seguida, os responsáveis pela pesquisa entrarão em contato para agendamento de avaliação.
Detalhes e benefícios da pesquisa
Os voluntários receberão um novo modelo de chinelos com palmilhas especiais, uma semana após a avaliação com a equipe de fisioterapia do projeto. O calçado deverá ser utilizado por, no mínimo, quatro horas diárias, ao longo de três meses. Os participantes serão acompanhados pela equipe por quatro meses, com duas avaliações presenciais e duas por telefone. Esse monitoramento indicará se houve redução na dor e melhoria funcional, gerando dados necessários à condução do estudo.
Além de resultados promissores em estudos prévios, o chinelo escolhido tem melhor adequação ao clima do Rio Grande do Norte. De acordo com o coordenador do projeto, “a expectativa é que os pacientes tenham seus sintomas minimizados e melhorem funcionalidade e qualidade de vida”, explica Dr. Marcelo.