Pessoas levadas para a delegacia por sair em um bloco de carnaval sem autorização, bares fechados por desrespeitar normas sanitárias da pandemia e aglomerações dispersadas em vários locais. Esse foi o saldo da operação montada pela prefeitura de Olinda na noite de sábado (26), no Sítio Histórico.
O objetivo da ação foi cumprir o decreto do governo do estado que vetou eventos até a terça (1º), em todo o estado. A proibição vale para espaços públicos e privados.
Em Olinda, há um decreto municipal que proíbe a realização de apresentações de música ao vivo e a utilização de equipamentos de som mecânico e eletrônico.
Ele foi estendido para o período das 6h da sexta (25), até as 6h da quinta-feira (3) e vale para toda área que compreende o Sítio Histórico.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram aglomeração na frente da Bodega de Véio, na Rua do Amparo, na Cidade Alta. As pessoas estavam sem máscara de proteção, faziam aglomeração e usavam equipamentos de som, cantando e dançando.
Outros vídeos mostram aglomeração e pessoas sem máscara nos Quatro Cantos, no bairro do Carmo.
Em todas as cenas, é possível observar que as pessoas brincavam carnaval como se não existisse regras na pandemia.
Segundo o secretário de Segurança de Olinda, coronel Pereira Neto, a Bodega de Véio foi um dos bares fechados por infração sanitária. Lá, foi necessário dispersar a multidão. O outro bar interditado, de acordo com ele, foi o Bar do Amparo, também na Cidade Alta.
“Eles estavam preparando os instrumentos musicais para fazer apresentação. O que é proibido pelo decreto 20”, afirmou o coronel.
Ainda segundo Pereira Neto, as equipes levaram seis pessoas para a delegacia por causa da saída de um bloco, na Rua Joaquim Nabuco. “Eles queriam se dirigir até o varadouro e foram flagrados”, disse o secretário.
Ainda de acordo com pereira Neto, todos foram autuados por infração a sanitária e assinaram Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). Segundo a Polícia Civil, quatro pessoas acabaram sendo autuadas.
De acordo com a polícia, eram três homens, que tinham entre 26 e 28 anos, uma mulher, de 27 anos. “Segundo relatos, os autores estavam promovendo um bloco de carnaval com cerca de 30 pessoas e não acataram a solicitação da Guarda Civil local para parar de tocar”, disse a corporação.
“A noite de sábado deu muito trabalho para as equipes de fiscalização. As pessoas não se conscientizaram de que é preciso respeitar as normas na pandemia”, acrescentou o coronel Pereira Neto.