Foto: arquivo da Polícia Federal
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi indiciado pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (21) no inquérito que apura uma tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022.
O relatório final, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal, também incluiu o indiciamento de outras 36 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Entre os indiciados estão nomes de destaque da gestão de Bolsonaro, como Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Braga Netto, ex-ministro da Defesa; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado federal pelo PL-RJ; Marcelo Câmara, ex-assessor do ex-presidente e o tenente-coronel Mauro Cid, que é delator do caso.
Veja a lista (os nomes estão em ordem alfabética):
- Ailton Gonçalves Moraes Barros
2. Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva
3. Alexandre Rodrigues Ramagem
4. Almir Garnier Santos
5. Amauri Feres Saad
6. Anderson Gustavo Torres
7. Anderson Lima De Moura
8. Angelo Martins Denicoli
9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira
10. Bernardo Romao Correa Netto
11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
12. Carlos Giovani Delevati Pasini
13. Cleverson Ney Magalhães
14. Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira
15. Fabrício Moreira De Bastos
16. Filipe Garcia Martins
17. Fernando Cerimedo
18. Giancarlo Gomes Rodrigues
19. Guilherme Marques De Almeida
20. Hélio Ferreira Lima
21. Jair Messias Bolsonaro
22. José Eduardo De Oliveira E Silva
23. Laercio Vergilio
24. Marcelo Bormevet
25. Marcelo Costa Câmara
26. Mario Fernandes
27. Mauro Cesar Barbosa Cid
28. Nilton Diniz Rodrigues
29. Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho
30. Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira
31. Rafael Martins De Oliveira
32. Ronald Ferreira De Araujo Junior
33. Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros
34. Tércio Arnaud Tomaz
35. Valdemar Costa Neto
36. Walter Souza Braga Netto
37. Wladimir Matos Soares
Segundo a PF, as provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.