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A defesa do servidor público João Batista Carvalho Neto, suspeito matar a psicóloga Fabiana Fernandes Maia Veras, em Assú, na última terça-feira (23), vai aguardar a análise de médicos e a emissão laudos psiquiátricos para dar entrada a um pedido de soltura do homem. João Batista está preso na cadeia pública de Caraúbas e teve a saída da prisão negada durante audiência de custódia, no dia 25 de abril.
Servidor da Justiça do RN, o João Batista foi preso ao chegar em seu apartamento, no bairro Nova Descoberta, em Natal, na tarde da quarta-feira (24). No dia seguinte, ele passou por audiência de custódia, quando teve a prisão convertida em preventiva e foi transferido para o presídio de Caraúbas, no Oeste potiguar.
A principal linha de investigação da Polícia Civil é de que o homem tentava conseguir informações sobre a ex-mulher, que tinha uma proximidade com a psicóloga Fabiana.
Vídeos registrados por câmeras de segurança mostram um homem chegando à casa da vítima e sendo recebido por ela menos de duas horas antes de ela ser encontrada morta com marcas de facadas. A pessoa está de máscara, óculos, luvas, e com a cabeça encapuzada.
O advogado André Dantas, que faz a defesa do suspeito, explicou que a família de João Batista apresentou laudos médicos e receituários de medicamentos, inclusive de tarja preta, além de afastamento do trabalho, por problemas psicológicos.
Ainda de acordo com o advogado, defesa só deverá apresentar uma tese ou qualquer pedido à Justiça após receber os laudos psiquiátricos de profissionais particulares e também de um médico psiquiátrico forense público solicitados pelos familiares de João Batista.
“A família solicitou os laudos e vamos apresentar o parecer completo, para fazermos o pedido de soltura com esse embasamento. Os indícios de materialidade delitiva, temos que admitir, estão bem comprovados e não faria sentido pedirmos a soltura sem esses laudos”, explicou o advogado.