O ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), afirmou em depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (16) que não ordenou a inserção de dados falsos em sua carteira de vacinação e na de sua filha, e que só soube da adulteração quando a imprensa começou a divulgar o assunto em fevereiro deste ano.
Bolsonaro também disse que seu ex-braço direito, o tenente-coronel Mauro Cid, “nem sequer mencionou sobre certificados de vacina” com ele. Cid foi preso na mesma operação da Polícia Federal que apura fraudes em carteiras de vacinação.
Em seu depoimento, Bolsonaro afirmou que orientou o então ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, a retirar o sigilo de seu cartão de vacinação e abrir investigações caso houvesse alguma irregularidade.