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Um militar da reserva do Exército, Ailton Barros, preso em uma operação da Polícia Federal (PF) sobre cartões de vacina fraudados, disse que sabe quem mandou matar a vereadora Marielle Franco durante uma conversa com o então ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, também preso na operação.
Barros citou o nome do ex-vereador do Rio de Janeiro Marcello Siciliano, eximindo-o de responsabilidade no crime. Ele disse que Siciliano teria sido alvo de perseguição política e que sabe quem foi o responsável pelo assassinato de Marielle. A fala sobre o assassinato foi captada aleatoriamente pela polícia e deve ser investigada no inquérito específico sobre o caso Marielle.
Em 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram baleados dentro do carro em que transitavam na região central do Rio de Janeiro. Há duas investigações em curso sobre o caso: a primeira apura quem são os mandantes dos assassinatos, e a segunda, sobre investigação, Ronnie Lessa, policial militar reformado, é acusado de ser um dos executores do assassinato.
Marcello Siciliano foi alvo de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira, mas seu nome não é citado na investigação atual sobre o caso Marielle.