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O ex-militar do Exército e advogado Ailton Barros foi preso em uma operação da Polícia Federal que investiga um esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Barros, que se autodenominava “o 01 do Bolsonaro” durante sua campanha para deputado federal e recebeu quase 7 mil votos em 2022, possui um longo histórico de transgressões, que o levou à expulsão da Força em 2006.
De acordo com documentos do Superior Tribunal Militar (STM), Barros foi preso pelo menos sete vezes desde 1997 até ser expulso, tendo seu nome envolvido em casos de humilhação aos subalternos, tentativa de abuso sexual e suposto acordo do Exército para recuperar armas desviadas. O STM o descreveu como um “oficial que reiteradamente pratica atos que afetam a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro da classe, por isso, incompatível com o oficialato”.
Diante desse histórico, a questão que fica é como Barros conseguiu se candidatar a deputado federal e receber votos expressivos nas eleições de 2022. A Polícia Federal segue investigando o esquema de falsificação de dados de vacinação e seus envolvidos, incluindo o ex-presidente Bolsonaro.