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A manutenção da torcida única em jogos de futebol no Rio Grande do Norte já rendeu muitas críticas de diversos segmentos da sociedade. O tema é tão debatido que virou pauta de discussão na Assembleia Legislativa durante a última sexta-feira (14).
O promotor Luiz Eduardo utilizou a oportunidade para chamar a atenção das torcidas organizadas, sugerindo que haja um registro com os nomes dos membros. A ideia é que essa lista possa ajudar a identificar os autores de atos violentos, principais responsáveis pela manutenção da medida atual.
O Coronel Alarico, comandante-geral da Polícia Militar, concordou com a sugestão e acrescentou que é preciso separar os membros das torcidas organizadas que desejam apenas torcer pelos seus times dos que têm interesse em causar tumultos e praticar a violência.
A decisão de manter a torcida única foi tomada por conta dos episódios de violência que ocorreram em partidas anteriores. A medida visa minimizar as brigas entre torcedores que, muitas vezes, acabam em confrontos violentos dentro e fora dos estádios.
Embora a decisão seja importante para garantir a segurança de todos, ela recebe frequentemente críticas dos torcedores, que consideram que a medida prejudica a análise do clima do jogo e tira parte da emoção das partidas.
Assim, é importante destacar que a manutenção da torcida única é um tema bastante complexo, que envolve questões ligadas à segurança, à organização das torcidas e ao direito de ir e vir dos torcedores. A solução definitiva para o problema certamente passa por um diálogo aberto e franco entre todos os envolvidos, nos quais possam ser debatidas as várias perspectivas envolvidas.