Representante da prefeitura de Parnamirim presta depoimento sobre incêndio em galpão

Uma das responsáveis pela Fundação Parnamirim de Cultura prestou depoimento nesta segunda-feira (9), na 17ª Delegacia de Polícia de Parnamirim, no inquérito que investiga o incêndio em galpões que armazenavam fogos de artifício que seriam utilizados na véspera de ano-novo do município.

De acordo com o delegado Luis Lucena, responsável ela investigação, a mulher, que não teve o nome revelado, informou que a prefeitura não tinha conhecimento que a empresa contratada para fornecer os fogos armazenava o material no galpão que pegou fogo.

“Segundo ela, o senhor Cícero não fez contato com a prefeitura informando que os fogos já estariam na cidade e a prefeitura tomou conhecimento que os fogos estariam em um galpão e que tinha explodido, através da imprensa”, explicou o delegado.

Durante depoimento, a servidora informou também que o contrato da prefeitura de Parnamirim com a empresa CCS Fogos, não era exclusivamente para o réveillon, mas para todos os eventos onde fogos de artifício seriam utilizados, incluindo a festa de emancipação da cidade.

Em relação aos responsáveis pelo incêndio, o delegado afirmou que, por enquanto, não é possível atribuir a culpa pelo acidente à prefeitura de Parnamirim.

“Pelo o que consta nos autos, a prefeitura não tem responsabilidade, porque não sabia que os fogos estavam na cidade e receberia os fogos apenas no dia 30 de dezembro, às 10h”, disse Lucena.

Quatro funcionários e o dono da empresa responsável pelos fogos foram ouvidos na semana passada, além de testemunhas. Nenhum deles soube informar o que deu origem ao fogo que destruiu os dois galpões. De acordo com o delegado, os funcionários negaram a informação de que estariam fumando dentro do imóvel e outras testemunhas serão ouvidas para dar continuidade às investigações.

RELEMBRE O ACIDENTE

O incêndio que destruiu o galpão onde estavam armazenados fogos de artifício e um galpão vizinho, aconteceu na tarde do dia 28 de dezembro do ano passado. Nove trabalhadores estavam no locla no momento do acidente. Cico foram socorridos para o setor de quimados do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal. Dois deles não registiram aos ferimentos e morreram.

 

 

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