Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a participação de ao menos dois suspeitos na tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, no sábado (24/12), véspera de Natal. Os agentes querem saber se o empresário bolsonarista George Washignton de Oliveira Sousa, 54 anos, teve ajuda de outras pessoas para armar a bomba na capital federal.
Um dos suspeitos identificados pela PCDF é o apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Alan Diego dos Santos Rodrigues (foto em destaque), 32. Durante depoimento à polícia, George citou o nome de Alan como um dos manifestantes acampados no Quartel-General do Exército que teria ajudado no atentado.
O outro suspeito estaria no QG e foi citado pelo empresário preso no fim de semana. O nome dele ainda está sendo mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações.
No depoimento, George afirma que a ideia inicial era explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto. Porém, o alvo teria sido mudado para um poste de energia em Taguatinga, no intuito de provocar falta de energia e dar “início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”.
Em seu perfil no Instagram, Alan compartilha registros de suas participações em manifestações golpistas contra o resultado da Eleição 2022, que teve a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ele criou um destaque na rede social para publicar momentos de suas passagens em atos pela capital federal. Ele participou de bloqueios golpistas e também passou o Natal em frente ao QG do Exército, em Brasília.
No momento, Alan está sendo procurado pela PCDF.
George está preso preventivamente (sem data para expirar o prazo) e já foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
Metrópoles