Foto: REUTERS/PAULO WHITAKER
As ações da Petrobras caíram 32,16% desde a eleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pico atingido há uma semana do pleito foi de R$ 37,72 por ação preferencial da empresa. No último fechamento, nesta sexta-feira (2), ficaram cotadas a R$ 25,91.
A queda acentuada, explica o economista Hugo Garbe, é um reflexo do clima de incerteza em relação às políticas econômicas do governo que assume em 1º de janeiro de 2023.
“Esse novo governo tem um histórico de corrupção que fez com que, no auge do escândalo, a ação tenha chegado a R$ 5,00. Além disso, também traz como uma das pautas taxar os dividendos e, quando o investidor compra, ele visa receber os dividendos”, argumenta o economista.
O movimento dos investidores, então, é vender as ações da maior empresa brasileira e comprar outras que prometem mais liquidez e lucro no curto prazo, o que faz com que as ações da petroleira caiam.
“O mercado não gosta de incerteza, que é o cenário que estamos vivendo neste momento. Então, é natural que os preços tenham baixado tanto, porque há uma perspectiva de piora no médio e longo prazo”, complementa.
R7