Polícia vai investigar ameaças de morte e ofensas racistas feitas contra prefeita de Parnamirim

Foto: Prefeitura de Parnamirim

 

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informou que vai investigar as ameaças de morte e ofensas racistas dirigidas à Professora Nilda, prefeita do município de Parnamirim, na Grande Natal. A chefe do Executivo municipal registrou boletim de ocorrência nesta segunda-feira (28).

De acordo com a Prefeitura de Parnamirim, o conteúdo foi enviado diretamente para o WhatsApp pessoal da prefeita por um perfil denominado “SupremaCia Grazi”, utilizando um número com DDD 11 (São Paulo). Em uma das mensagens, o autor utiliza insultos racistas, chamando-a de “macaca”, e ameaça assassiná-la “dentro de 10 dias”.

Em outra mensagem, o criminoso ameaça invadir uma escola atirando, afirmando que, por ter sofrido bullying escolar, pretende “matar o maior número possível de negros, homossexuais e praticantes de religiões de matriz africana que encontrar”. O agressor também declara ter problemas mentais e que, por essa razão, não poderá ser responsabilizado criminalmente.

“Caso de extrema gravidade e repulsa receberá tratamento prioritário pela instituição. Ressalte-se que recentemente foi criada na estrutura da Polícia Civil do Rio Grande do Norte a Delegacia Especializada no Combate a Crimes Raciais, Intolerância e Discriminação (DECRID), que deverá ficar à frente dos trabalhos investigativos”, disse a Polícia Civil em nota.

 

Confira a nota da Polícia Civil sobre o caso:

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte informa que procederá com investigação para apurar ameaças de morte e ofensas racistas dirigidas à prefeita do município de Parnamirim, na Grande Natal, Professora Nilda.

Caso de extrema gravidade e repulsa receberá tratamento prioritário pela instituição. Ressalte-se que recentemente foi criada na estrutura da Polícia Civil do Rio Grande do Norte a Delegacia Especializada no Combate a Crimes Raciais, Intolerância e Discriminação (DECRID), que deverá ficar à frente dos trabalhos investigativos.

A instituição destaca ainda que denúncias podem ser realizadas, de forma anônima, por meio do Disque Denúncia 181.