Foto: TJRN
O presidente do TJRN, desembargador Ibanez Monteiro, antecipou na sessão ordinária desta quarta-feira (8) – na abertura do Ano Judiciário 2025, as principais metas que serão adotadas para o biênio 2025-2026, dentre elas o desenvolvimento de ferramentas de Inteligência Artificial, as chamadas IAs, como forma de agilizar a prestação do serviço ao cidadão que procura a Justiça, tais como dispositivos que auxiliem na produção dos relatórios de processos, diante do que definiu como uma demanda crescente.
De acordo com o novo gestor do Poder Judiciário Estadual, ao se pronunciar na primeira sessão do ano, devem ser buscados todos os meios que permitam agilizar as atividades e a qualidade dos serviços para o jurisdicionado e, para tanto, o uso de tecnologias é classificado como fundamental, incluindo o monitoramento de regimes prisionais.
“Há também uma preocupação concomitante com a segurança da informação. O desenvolvimento de tecnologias deve ser essencialmente acompanhado disso”, completa o presidente da Corte potiguar, que destacou que o orçamento para novas ferramentas tecnológicas está dentro do possível estabelecido.
No discurso inicial, o novo gestor do TJRN afirmou que dará continuidade as obras que estão em andamento, incluindo manutenção, reforma, recuperação ou ampliação das instalações, além da continuidade da construção do novo fórum em Patu.
Na sessão, os desembargadores afirmaram, em comum, que acreditam que a nova gestão manterá os objetivos de pacificação social, tolerância e transparência nas atividades a serem desenvolvidas, e ressaltaram o reconhecimento pelo trabalho realizado na gestão do desembargador Amílcar Maia, que assume a diretoria da Escola da Magistratura (ESMARN).
“Podemos afirmar que foi uma gestão de Excelência no biênio 2023-2024, do desembargador Amílcar Maia e acreditamos que a justiça e os serviços do Judiciário serão profícuos e com a sabedoria presente nesse novo biênio 2025-2026”, avalia a representante do Ministério Público, a procuradora-geral Elaine Cardoso, ao definir que a atual gestão está em um “terreno fértil para novas ações”.
“Precisamos do apoio de todos para o empenho de conduzir as tarefas. Sabemos que não será possível realizar tudo que gostaríamos, mas veremos o que será possível e o que é mais urgente”, avalia o novo gestor do TJRN.