Foto: PCRN
Nesta quarta-feira (18), a Polícia Civil e a Polícia Militar deflagraram uma nova fase da “Operação Liberdade”. A ação resultou na morte de um dos chefes de uma facção criminosa que atuava na Praia de Pipa, em Tibau do Sul.
Dois homens foram alvos da operação, apontados como responsáveis pela distribuição de drogas, arrecadação de valores oriundos do tráfico e pela aplicação de punições do chamado “tribunal do crime”.
Segundo informações oficiais, durante a abordagem, um dos homens reagiu atirando contra os policiais, que revidaram. O suspeito atingido foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Com ele, foram apreendidos três coletes balísticos, uma pistola calibre 9mm com 11 munições, uma pistola calibre .635, 515 trouxinhas de maconha, 10 porções médias de maconha, 49 papelotes de cocaína, dois quilos de pasta base de cocaína, 134 comprimidos de ecstasy, seis micropontos de LSD, 13 porções de MD, oito frascos de lança-perfume, quatro balanças de precisão, dois celulares, duas espadas, uma balaclava e sacos ziplock.
O mandado de prisão contra o segundo suspeito foi cumprido na Paraíba, onde ele já estava preso desde novembro, após um confronto com a polícia. Ele é investigado por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo, com atuação também na região da praia de Pipa.
De acordo com as investigações, o suspeito era o principal aliado de Edielson Francisco da Costa, conhecido como “Baratinha”, que morreu na terça-feira (17) em decorrência de ferimentos sofridos no confronto.
A Polícia Civil informou que “Operação Liberdade” tem como objetivo prender lideranças de uma facção criminosa investigadas por homicídios, tráfico de drogas e organização criminosa na praia de Pipa, em Tibau do Sul. Com 46 fases realizadas, a ação já resultou na prisão de 86 investigados, no cumprimento de 29 mandados de prisão, na apreensão de 11 armas de fogo e centenas de munições, além de significativas apreensões de drogas e materiais ilícitos. As investigações continuam para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nos crimes praticados na região de Pipa.