Emboscada de torcidas palmeirense contra cruzeirenses deixa um morto e 17 feridos

Foto: reprodução/redes sociais

Uma emboscada realizada pelas torcidas organizadas do Palmeiras contra os torcedores do Cruzeiro deixou uma pessoa morta e outras 17 feridas na madrugada deste domingo (27). O caso aconteceu em Mairiporã, na Grande São Paulo, e envolveu cerca de 150 pessoas, pedaços de madeira e fogo, segundo a polícia. 

Os ônibus que transportavam os cruzeirenses foram atacados: um deles foi incendiado, enquanto o outro teve os vidros quebrados.

Ainda de acordo com a polícia, todas as vítimas são cruzeirenses.  A vítima foi identificado José Victor Miranda, de 30 anos. Ele era membro da torcida organizada Máfia Azul de Sete Lagoas, na região central mineira. Ele chegou a ser socorrido e atendido, mas não resistiu. 

Dentre os feridos, 14 foram levados para o hospital Anjo Gabriel, em Mairiporã, e três para o hospital de Franco da Rocha. Os estados de saúde deles não foram divulgados.

A Polícia Civil está investigando a briga e os responsáveis, que fugiram pelas vias locais.  

Pronunciamento dos times

Na manhã do domingo (27), o Cruzeiro se posicionou lamentando o ocorrido.

“O Cruzeiro lamenta profundamente mais um episódio de violência entre torcedores, desta vez durante a madrugada, na rodovia Fernão Dias, que culminou com a morte de um cruzeirense e vários feridos. Não há mais espaço para violência no futebol, um esporte que une paixões e multidões. Precisamos dar um basta a esses atos criminosos”, afirmou o time.

Por sua vez, o Palmeiras repudiou a ação dos torcedores.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia as cenas de violência protagonizadas na Rodovia Fernão Dias, na manhã deste domingo. O futebol não pode servir como pano de fundo para brigas e mortes. Que os fatos sejam devidamente apurados pelas autoridades competentes e os criminosos, punidos com rigor.”, declarou o clube.

A Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras, é rompida com a diretoria do clube, ameaçou a atual presidente Leila Pereira —que tem medida protetiva contra os líderes da torcida— e já foi proibida de frequentar estádios em São Paulo.