No último domingo (18), a Polícia Federal prendeu em flagrante uma mulher espanhola acusada de tráfico internacional de drogas. Ela foi detida no Aeroporto Internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante, região metropolitana de Natal. A mulher transportava uma mala com recipientes de shampoo e creme para cabelo que totalizavam 12,5 litros, contendo cocaína diluída e com destino à Europa.
A acusada revelou que havia sido contratada por um desconhecido para transportar a droga do Peru para a Espanha, e que receberia 13 mil euros pelo serviço. Ela afirmou que essa pessoa custeou suas passagens e hotéis, e que o pagamento seria feito na entrega da droga na Espanha. Ainda segundo a suspeita, a mala com a substância entorpecente foi entregue a ela na cidade de Piura, no Peru.
Diante dos fatos, a mulher foi levada à sede da Polícia Federal, onde foi autuada em flagrante. Ela foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e permanece sob custódia na Superintendência da PF, à disposição da Justiça.
Esta foi a segunda apreensão de drogas em circunstâncias semelhantes realizada pela PF, em menos de 24 horas e no mesmo local. Na madrufgada do sábado (17), policiais prenderam um cidadão espanhol suspeito de envolvimento com tráfico de drogas. Com ele foram encontrados 9,8 litros de cocaína diluída em recipientes.
A prisão ocorreu durante uma fiscalização de rotina quando o suspeito se preparava para embarcar em um voo com destino a Barcelona, Espanha. Ao passar sua bagagem pelo aparelho de raios X, a coloração do material levantou suspeitas dos policiais.
Após uma abordagem inicial, o estrangeiro foi informalmente entrevistado e, diante do nervosismo apresentado, foi conduzido à sala da Polícia Federal no aeroporto. Em seguida, ele foi levado à sede da PF, localizada no bairro de Lagoa Nova, onde exames preliminares da perícia confirmaram a presença de cocaína diluída nos frascos apreendidos.
O homem foi indiciado por tráfico internacional de drogas. Ele passou por exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e se encontra, provisoriamente, sob custódia na Superintendência da Polícia Federal, à disposição da Justiça.