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Deputados liderados por Luiz Philipe Orleans Bragança (PL-SP) apresentou nesta quarta-feira, 29, um pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ação foi motivada por declarações consideradas “preocupantes” pelos parlamentares, como a afirmação de Lula de que pensou em “f***r” o ex-juiz e atual senador Sérgio Moro enquanto estava preso, além de supostos “ataques às instituições de combate à corrupção”.
Os deputados acusam Lula de ter produzido uma “fake news” ao afirmar que uma operação da Polícia Federal contra o PCC teria sido uma “armação” do ex-juiz da Operação Lava Jato. Segundo o documento entregue à presidência da Câmara dos Deputados, o petista teria cometido suposto crime de responsabilidade e seria incapaz de “aglutinar coesão em torno de um plano nacional no Congresso”, o que levaria à ingovernabilidade.
Entre os signatários do pedido estão os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Bia Kicis (PL-DF). No entanto, a aprovação do impeachment depende do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que já demonstrou ser contrário à medida. O fato é que o pedido de impeachment apresentado pelos deputados não tem força para afastar Lula do cargo, mas pode servir como uma forma de pressão política sobre o presidente e sobre o Congresso Nacional.