Foto: Alex Régis
Os maqueiros e equipes da higienização (ASG’s) vinculados à empresa Safe fizeram paralisação total no Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, durante a manhã desta quarta-feira (1) para reivindicar o pagamento de salários atrasados. A greve já dura cerca de 15 dias nos demais hospitais estaduais de Natal.
De acordo com a direção da empresa terceirizada, a Sesap deve cerca de R$ 12 milhões em faturas de gestão e desde 2020 descumpre uma determinação judicial que a obriga fazer os pagamentos em dia. Há uma promessa de que até esta sexta-feira (3) a fatura relativa a janeiro no valor de R$ 1,5 milhão seja paga.
“A ordem judicial para o pagamento ser em dia é de 2016. O Estado vinha cumprindo até 2020, de lá para cá iniciaram os atrasos”, informou a direção da empresa. À Tribuna do Norte a Sesap disse que o processo está “em negociação” e que “estão no aguardo do trâmite”.
Cumprindo a lei de greve, 30% dos funcionários estão prestando os serviços. O Hospital Walfredo Gurgel conta com 23 pessoas trabalhando na higienização e quatro maqueiros em cumprimento das atividades para toda a demanda do local. “Quatro homens aqui operando milagre, porque é muita demanda. A higienização, está altamente prejudicada”, disse um dos funcionários.
Além do Walfredo, estão sendo afetados pela greve o Hospital Geral Doutor João Machado, em Tirol; Hospital Central Coronel Pedro Germano – Hospital da PM – e Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, além da Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat).