PGR é contra pedido para barrar posse de 11 deputados

Foto: Sérgio Lima/Poder360

A PGR (Procuradoria Geral da República) solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a rejeição de um pedido para suspender a diplomação e impedir a posse de 11 deputados federais por suposta incitação, em redes sociais, dos atos violentos do 8 de Janeiro (leia abaixo os nomes).

O documento foi assinado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos neste sábado (28.jan.2023).

Segundo Santos, as prerrogativas dos deputados e senadores têm início com a diplomação.

“Ao prescrever que, além dos casos definidos no regimento interno, os atos incompatíveis com o decoro parlamentar decorrem de abusos das prerrogativas asseguradas a Deputados e Senadores, o § 1º do artigo 55 [da Constituição] remete às garantias asseguradas no artigo 53, as quais, por seu turno, têm início desde a diplomação”, declarou.

O subprocurador-geral da República afirmou ser atribuição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara “examinar as condutas imputadas na petição aos Deputados Federais eleitos e diplomados”.

Santos também disse que não há “qualquer indício da prática de crime” nas condutas apontadas contra os deputados.

O pedido para barrar a posse dos deputados foi feito por advogados do Grupo Prerrogativas. Na quinta-feira (26.jan), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, enviou a solicitação para a PGR analisar.

Leia abaixo quais são os deputados incluídos no requerimento do Grupo Prerrogativas:

  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Sargento Rodrigues (PL-MG);
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS);
  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • João Henrique Catan (PL-MS);
  • Dr. Luiz Ovando (PP-MS);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • André Fernandes (PL-CE);
  • Silvia Waiãpi (PL-AP);
  • Wallber Virgolino (PL-PB); e
  • Rafael Tavares (PRTB-MS).

Poder360