O Ministério da Gestão informou na tarde do último domingo (8) que vai realizar o levantamento dos prejuízos financeiros causados pelos atos de vandalismo em Brasília. Em nota, a pasta lamenta o ocorrido na capital federal e assegura que vai trabalhar no ressarcimento dos valores junto aos responsáveis. Apesar de ainda não ter um valor para as depredações, já sabe-se que mais de 400 pessoas foram presas após os atos no local.
As ações dos manifestantes ocorreram por volta das 14h deste domingo (8). Na ocasião, cerca de 5 mil integrantes do grupo que pede a anulação das últimas eleições presidenciais romperam as barreiras de segurança da Polícia Militar e da Força Nacional de Segurança invadiram o Congresso. Em seguida, eles invadiram o Palácio do Planalto ,após romperem as grades do estacionamento, e entraram no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dentro do Congresso, salões da Câmara e do Senado foram invadidas e depredadas. Segundo mostram imagens gravadas no STF, que também foi alvo do vandalismo, a porta de um armário do Ministro Alexandre de Moraes foi arrancada, alimentos foram roubados, documentos foram rasgados e todos os vidros da fachada do prédio foram quebrados.
No Palácio do Planalto, por sua vez, os manifestantes invadiram e depredaram vários gabinetes, incluindo o da primeira-dama Janja da Silva. Dentre os objetos que apareceram com as marcas das ações, estão móveis, TVs, computadores e itens de decoração como a tela “As Mulatas”, do pintor Di Cavalcanti, que foi esfaqueada.
Apesar do gabinete do presidente Lula não ter sido invadido, tendo em vista que a porta apresenta blindagem reforçada, os integrantes dos atos conseguiram roubar armas e munições de segurança da presidência. A galeria de fotos dos ex-presidentes também foi destruída.
No domingo, após os ataques, Lula assinou um decreto de intervenção para que o governo federal assuma a segurança pública do DF até o fim do mês. Já na madrugada desta segunda (9), o ministro Alexandre de Moraes afastou o governador Ibaneis Rocha do cargo por 90 dias.
Com informações da CNN e g1