Fracassou a convocação de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de bloquear, nesta segunda-feira, (9), refinarias de petróleo – a maioria é da Petrobras – e distribuidoras de combustíveis para provocar uma crise de desabastecimento. No último domingo (8), uma tentativa de golpe de manifestantes, com ataques ao Palácio do Planalto, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional, em Brasília, foi frustrada pelo governo federal.
Na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro, o ato era previsto para começar às 2h da madrugada desta segunda-feira, 9. Até a manhã, porém, a situação na unidade era de tranquilidade, sem a presença de manifestantes, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP). “A Polícia Militar está no local e até o momento não há presença de terroristas na Reduc”, disse em nota a FUP, que está presente no local por meio do Sindipetro-RJ, filiado à entidade.
A Federação trabalha com a estatal no monitoramento de eventuais atos nas unidades de refino.
Negociações
Já na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos (SP), a Polícia Militar precisou negociar quando o primeiro caminhão chegou na à base da distribuidora Vibra para carregar combustível. “Os cerca de 30 manifestantes acampados tentaram bloquear o acesso. A situação foi resolvida e a base funciona normalmente”, informou a entidade.
No domingo, o número de manifestantes na Revap era maior. Com a presença massiva da Polícia ao longo do dia, a aglomeração foi dispersando o movimento, segundo a FUP.
No Paraná, a Refinaria Getúlio Vargas (Repar), também da Petrobras, a atuação da Polícia evitou a aproximação dos aliados de Bolsonaro. Durante a madrugada desta segunda, o Batalhão de Choque da Polícia Militar do estado retirou um grupo que tentava bloquear o acesso à base da Vibra.
Na Refinaria Gabriel Passos (Regap), em Betim, Minas Gerais, também não foram vistos manifestantes, apenas a Polícia no local.
Blog Jair Sampaio