O futebol perdeu seu sinônimo. Maior jogador de todos os tempos, Pelé morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos, por falência múltipla de órgãos. O Rei do Futebol estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo, há um mês, desde o dia 29 de novembro. A internação aconteceu por causa de uma infecção respiratória, após o ex-jogador contrair covid-19, e para a reavaliação do tratamento de um câncer no cólon.
A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório, mas uma estrutura foi montada na Vila Belmiro nos últimos dias para receber a vigília. O sepultamento ocorrerá em Santos.
Pelé lutava contra um câncer no cólon, já em fase de metástase, e foi submetido a uma bateria de exames na semana passada, nos quais os médicos identificaram, além do quadro de anasarca (inchaço generalizado), uma insuficiência cardíaca descompensada e disfunção renal. Na última quarta-feira (21), o Rei apresentou progressão do câncer, e o hospital divulgou boletim informando que ele necessitava de cuidados maiores. Pelé passou 26 dias internado.
Edson Arantes do Nascimento foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no cólon direito no ano passado. Na ocasião, ele deu entrada no centro de saúde em agosto de 2021, para passar por uma bateria de exames que faz anualmente, mas que estava atrasada por causa da pandemia de covid-19. Foi quando a lesão foi detectada. Após passar pela cirurgia, ele iniciou o tratamento de quimioterapia, mas ultimamente seu organismo não respondia mais ao tratamento.
O câncer de cólon, chamado também de câncer do intestino grosso ou câncer colorretal quando afeta o reto, surge quando as células na parte interior do cólon se multiplicam de forma diferente uma das outras, dobrando de tamanho e se inflamando.
Correio 24 Horas