Foto: ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL
Embora a bandeira da diversidade seja constantemente citada pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o petista indicou, até o momento, apenas uma mulher para compor os ministérios do próximo governo: a cantora Margareth Menezes, que chefiará o Ministério da Cultura.
Até agora, seis nomes foram nomeados: Fernando Haddad (Fazenda), Flávio Dino (Justiça), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Rui Costa (Casa Civil) e José Múcio (Defesa), além de Aloizio Mercadante, que será presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Para o Ministério das Relações Exteriores, havia a expectativa de que Lula indicasse, pela primeira vez na história do país, uma chanceler — o que não se concretizou. Em vez disso, o presidente eleito nomeou a embaixadora Maria Laura da Rocha como secretária-geral do Itamaraty, o segundo posto da hierarquia. Ela será a primeira mulher a exercer a função.
Apesar de abordar a pauta da inclusão feminina frequentemente durante a campanha presidencial, a falta de representativadade das mulheres chama a atenção. Entre a extensa equipe de transição do novo governo, com mais de 900 integrantes — a maioria atuando de maneira voluntária —, a taxa de coordenadoras dos grupos de trabalho foi de apenas 32%: 132 mulheres, de um total de 424 coordenadores.
R7