Mulher é presa por suspeita de comandar tráfico de drogas no interior do RN

Uma mulher foi presa nesta terça-feira (18) por suspeita de comandar o tráfico de drogas em Canguaretama, no interior do Rio Grande do Norte.  Segundo o Ministério Público do estado, a ação integra a operação “Cangua III” que objetiva  combater a atuação de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas e associação para o tráfico tanto no município quanto nas proximidades. Foram apreendidos drogas, dinheiro, celulares e cigarros contrabandeados, além de outros itens.

Ao todo, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e outros quatro, de busca e apreensão, nas cidades de Canguaretama, Parnamirim, Ceará-Mirim e Pedro Velho. Participaram da ação dois promotores de Justiça, sete servidores do MPRN e ainda 48 policiais militares.

Investigações 
Segundo o MPRN, o homem apontado como líder do tráfico em Canguaretama jpa estava preso na cadeia pública de Ceará-mirim, mas continuou atuando ilicitamente    com o apoio da esposa presa nesta terça-feira. Após a prisão do marido, conforme apontam as investigações, ela assumiu o comando.
Para continuar comandando a atividade criminosa, o casal contava com o apoio de um outro homem. De acordo com o que já foi apurado pelo MPRN, ele tinha a função de receber as drogas e distribuí-las por Canguaretama e cidades vizinhas. Ele já estava detido e o MPRN cumpriu um novo mandado de prisão preventivamente nesta terça.
Na decisão pela prisão preventiva do casal, a Justiça do Rio Grande do Norte destaca que “observa-se que os representados são investigados pela prática de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A prisão preventiva dos representados se afigura necessária para fins de resguardar a tranquilidade e a ordem pública, uma vez que existem fortes elementos de crimes cometidos com gravidade, sendo dado a prática de ilicitude, motivo pelo qual a restrição do estado de liberdade serve para acautelar o risco concreto à garantia da ordem pública. Com efeito, as provas até então colacionadas aos autos conduzem à necessária decretação da preventiva em virtude do potencial risco gerado caso sejam mantidos em liberdade, com a possibilidade concreta de reiterações criminosas”.
O MPRN ainda apura o envolvimento de outras pessoas com o grupo investigado na operação Cangua III. O material apreendido durante a operação será analisado pelo MPRN. O casal preso está à disposição da Justiça potiguar.
Tribuna do Norte