A enfermeira Elyse Hibbs e a oficial de custódia Ruth Shmylo, ambas de 25 anos, estão sendo acusadas de manter relações sexuais com um mesmo detento na prisão onde trabalham, em Bridgend, País de Gales.
Elas devem comparecer para uma audiência no Tribunal de Magistrados de Cardiff, marcada para o dia 13 de setembro. O nome do prisioneiro não foi citado nas acusações, segundo o jornal Daily Mail, que aponta o detento como tendo um perfil galanteador.
O suposto relacionamento da oficial Shmylo com o detento durou cerca de cinco meses, entre dezembro de 2020 e abril de 2021, dizem as acusações. Depois, antes de Hibbs se envolveu com o homem entre maio e julho de 2021.
Hibbs também é acusada de praticar má conduta em duas prisões onde trabalhou, na HMP Parc e HMP Manchester, que fica a mais de 320 quilômetros da prisão no País de Gales.
“Ao agir como funcionária pública, como enfermeira da prisão, deliberadamente e sem desculpa ou justificativa razoável, [Hibbs] se comportou mal, de uma maneira que equivale a um abuso da confiança do público no titular do cargo, ao se envolver em um relacionamento inadequado com um prisioneiro”, diz a acusação contra ela.
Nenhuma das acusadas ingressou com um apelo às acusações de direito comum.
De acordo com o grupo de especialistas Interrogating Justice, consultado pelo tabloide britânico, “a lei federal torna ilegal que guardas prisionais façam sexo com pessoas encarceradas. Isso ocorre porque as pessoas encarceradas não podem, legalmente, dar consentimento. Quem descumprir a lei pode pegar até 15 anos de prisão.”.