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Um artigo recente da revista norte-americana Cosmopolitan reforçou a tese de que o formato de relações monogâmicas está perdendo espaço, sobretudo no contexto pós-pandemia. Segundo o levantamento, um em cada quatro solteiros não embarcaria em um relacionamento monogâmico.
Se você é do time do amor romântico, calma. O mesmo estudo apontou que, quando se trata de namoro, 71% dos solteiros querem relacionamentos duradouros.
O amor romântico
O que para alguns continua funcionando bem, para outros, já não há mais espaço. Enquanto uns desejam encontrar a metade da laranja e suam frio só de imaginar o par com outra pessoa, existem aqueles que já incluem na vida uma forma livre de se relacionar. Quem fala abertamente sobre esse assunto no Brasil é a psicanalista, escritora e sexóloga Regina Navarro Lins.
Na visão da especialista, o amor romântico está saindo de cena e dando espaço a novas formas de se relacionar, incluindo trisais, o poliamor e o relacionamento aberto.
O amor não está morto
Quando se fala em outras possibilidades de amar, não estamos cogitando matar o amor convencional. Talvez ele apenas não esteja mais no centro do palco.
O levantamento da Cosmopolitan apontou alguns dados interessantes sobre relacionamentos. Confira:
- 71% dos solteiros dizem que estão mais interessados em relacionamentos de longo prazo agora do que antes da pandemia;
- 22% “não têm certeza” sobre a monogamia;
- 18% já se apaixonaram por mais de uma pessoa ao mesmo tempo;
- 43% dos solteiros da Geração Z sofrem de ansiedade social relacionada ao namoro. Caso em questão: as menções à palavra “estranho” nas biografias do Tinder aumentaram 8% desde o final de 2020.
Quando o assunto é sexo
Já quando saímos da zona dos sentimentos e vamos para as sensação, mais precisamente na cama, as estatísticas levantadas pelo estudo revelam que as pessoas estão transando mais, se masturbando mais e tendo mais prazer. Veja:
- 30% das pessoas estão fazendo mais sexo do que antes da pandemia;
- 36% estão se masturbando com mais frequência;
- 25% estão usando brinquedos sexuais com mais frequência;
- 52% dos solteiros estão menos interessados em sexo casual;
- 36% dizem que sexo no primeiro encontro é um fator decisivo.
Metrópoles