Praia, piscina, passeios e muitas brincadeiras ao ar livre. As férias escolares fazem a alegria da criançada, mas tanta exposição ao sol, principalmente num estado como o Rio Grande do Norte, exige cuidados dos pais e responsáveis. Para evitar vermelhidão, bolhas e queimaduras, é preciso uma atenção especial com a pele dos pequenos.
Especialistas alertam para o fato de as crianças terem um sistema de defesa cutâneo imaturo, o que as torna mais vulneráveis ao sol. “É fortemente desaconselhado a exposição direta e se não conseguir evitar, devem ser tomadas todas as precauções para proteger a pele delicada da criança”, afirma a pediatra do Sistema Hapvida Geiriza Chantre, com atuação em Natal.
A exposição ao sol entre às 10h e às 16h é a mais preocupante, explica a médica. Isso porque, como detalha ela, é nesse intervalo que se registra uma maior incidência de raios UVB, principais responsáveis por queimaduras e alterações que podem levar ao câncer de pele.
Geiriza alerta para o uso do protetor solar com fator FPS mínimo de 30, além de roupas leves e chapéus-de-sol, e a hidratação constante. “Não economize na hora de usar o protetor solar. É preciso passar uma camada antes mesmo de sair de casa. Orelhas, nuca, peito do pé, ombro, nada deve ser esquecido, principalmente testa, bochechas, nariz e lábios”, afirma a médica.
A pediatra lembra também que ao chegar à praia ou à piscina, independentemente de a criança ter suado ou não, de ter entrado na água ou não, é necessário reaplicar o creme a cada duas horas, até mesmo em dias nublados e sempre que possível, deve-se manter a criança na sombra.
A presença de nuvens no céu, aliás, comum nessa época do ano, costuma ser uma armadilha. “Como o calor parece menor, não é difícil haver descuidos. Porém, é importante saber que as nuvens diminuem a temperatura, mas não filtram a radiação solar”, esclarece ela.
A médica do Sistema Hapvida chama a atenção ainda para a necessidade de uso de óculos de sol. “Proteger os olhos é tão importante quanto proteger a pele”, orienta Geiriza, para que as férias escolares possam ser curtidas de maneira intensa, mas sem preocupações para os pais e responsáveis, e o mais importante: sem prejuízos para a saúde dos pequenos.