Foto: reprodução/Twitter
O governo brasileiro se solidarizou neste domingo (12) com o líder oposicionista venezuelano, Juan Guaidó, depois de o político ter sido alvo de agressões ao deixar um restaurante na cidade de Cojedes, no sábado (11).
Em sua página oficial no Twitter, o Itamaraty publicou mensagem de apoio a Guaidó e condenou as agressões. O líder oposicionista foi forçado a deixar o estabelecimento em que estava acompanhado de apoiadores do partido Voluntad Popular.
VEJA: VÍDEO: Juan Guaidó, líder da oposição na Venezuela, é agredido em restaurante
“O governo brasileiro se solidariza com o Presidente Encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e manifesta sua condenação aos novos atos de violência dirigidos contra ele e sua comitiva, no estado de Cojedes, no dia de ontem”, disse o Itamaraty.
O governo também reafirmou o apoio à realização de eleições presidenciais “livres e justas” para superar a crise na Venezuela. “O governo brasileiro reitera seu apoio à retomada do diálogo nacional na Venezuela, com vistas à realização de eleições presidenciais livres e justas, passo necessário para a superação da crise multidimensional naquele país”, declarou.
Sobre o episódio de agressão, Guaidó disse que “os covardes da ditadura” não irão impedi-lo de estar nas ruas. “Continuaremos acompanhando todo o país em seu desejo de mudança e de reunir seus entes queridos, aqueles que a ditadura expulsou com seu ressentimento. Continuamos!”, disse em seu perfil no Twitter.
Em 2019, Juan Guaidó declarou-se presidente interino da Venezuela e foi reconhecido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). O presidente brasileiro recebeu Guaidó no Palácio do Planalto em fevereiro de 2019. Nicolás Maduro, no entanto, continua no poder como chefe de Estado venezuelano.
Poder 360