“É o que eu penso”, diz prefeito de Patu, sobre ter chamado Carlos Eduardo de ‘pilantra’

O prefeito de Patu Rivelino Câmara (MDB) explicou nesta terça-feira 31, o que o motivou a chamar o ex-prefeito de Natal e pré-candidato ao Senado Federal, Carlos Eduardo Alves (PDT), de “pilantra” durante cerimônia de inauguração da estrada da Serra do Lima na última sexta-feira 27.

“Na verdade, vamos dizer até que a palavra tenha saído errada e no momento errado. Mas, é o que eu penso. Eu votei em Carlos Eduardo Alves nos dois turnos das eleições de 2018, tive vendo que alguns órgãos de comunicação disseram que eu coordenei a campanha dele, mas não foi. Eu apenas votei atendendo um pedido do nosso MDB, Walter Alves que é o nosso deputado e líder, que tenho um apreço muito grande e jamais negaria um pedido a ele”, explicou.

Segundo o prefeito de Patu, o pedido foi feito juntamente com Garibaldi Alves e a gente votou em Carlos Eduardo. “Mas, naquele momento e, até então, eu não tinha nem contato com ele. Cheguei a dizer a Walter que se a gente ganhasse a eleição, a gente não levava. Mas, votamos em Carlos Eduardo Alves à época, porque o MDB fazia parte e eu, como prefeito, filiado e membro do partido, jamais poderia ficar contra o partido”, disse.

Rivelino falou ainda que, “contextualizando, para que as pessoas entendam, antes de iniciarmos a eleição (de 2018) e eu anunciar apoio a Carlos Eduardo, ele ligava para mim pela manhã, tarde e noite querendo ir a Patu fazer a foto e receber meu apoio. Eu dizia: ‘não, quando a gente definir, conversando com Walter e Garibaldi, vamos a Natal e anunciamos o apoio’. A partir daí, já não recebi nenhuma ligação dele, né? Na sequência, passou algum tempo, e teve o primeiro debate na TV e o então candidato Robinson Faria fez uma pergunta para Carlos Eduardo Alves sobre o turismo de Natal, perguntando como ele se sentia, sendo o prefeito que acabou com o turismo da cidade, uma capital degradada, naquela época. E fazia pouco tempo que tinha sido assassinada aquela policial do Paraná aqui em Natal, em um assalto, e isso fazia pouco tempo”.