Foto: TSE/divulgação
O relatório final dos testes públicos de segurança de 2021 referentes às urnas eletrônicas apontaram que o sistema é “integro” e “seguro”. Durante ataques realizados por equipes especializadas, foram encontrados “achados”, ou seja, vulnerabilidades, mas que não colocam o sistema em risco. O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu o documento nesta segunda-feira (30).
Os testes públicos de segurança ocorrem sempre antes de cada eleição e começam no ano anterior ao pleito. As equipes que realizam ataques são formadas por especialistas, professores de universidades federais, hackers da Polícia Federal e outras entidades.
Quando uma vulnerabilidade é encontrada, o TSE é informado e elabora modos de resolver o problema. Em seguida, as mesmas equipes tentam refazer o ataque, para saber se o problema foi corrigido.
“O evento do TPS 2021 apresentou uma equipe técnica capacitada para dar apoio aos investigadores, abrangendo a vasta área de conhecimento técnico e de procedimentos eleitorais. Esse ambiente proporciona respostas em tempo adequado para que os investigadores pudessem dominar, a cada dia do evento, as características inerentes dos processos e sistemas eleitorais, adequando os seus planos e avançando nos trabalhos”, diz um trecho do relatório.
Fachin afirmou que os testes fazem parte do presente e do futuro da Justiça Eleitoral. “É uma contribuição feita à sociedade brasileira, que desenvolve um plano de melhorias. E as contribuições do TPS fazem parte do presente e do futuro da Justiça Eleitoral”, destacou.
O representante do Comando da Aeronáutica na comissão, Osvaldo Catsumi, afirmou que a atuação dos investigadores permite aprimoramento do sistema eletrônico. “O nosso trabalho foi complementar as ações feitas pelos investigadores. É o trabalho deles que possibilita visões externas e que ajudam a melhorar o sistema. Nós apenas buscamos avaliar e apontar um melhor entendimento do que é possível fazer para tornar o processo ainda mais seguro”, disse.