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A Prefeitura de Natal decretou situação de emergência na cidade, pelo prazo de 90 dias, com o período podendo ser prorrogado, em razão da epidemia, face o aumento dos casos notificados de dengue, chikungunya e zika na cidade. A publicação oficial do estado de emergência foi feita na noite dessa terça-feira (17) em uma edição extra do Diário Oficial do Município (DOM).
O decreto assinado pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, destaca que a Secretaria Municipal de Saúde e os demais órgãos da Administração Pública Municipal, no âmbito de suas atribuições, deverão adotar todas as medidas que se fizerem necessárias ao restabelecimento da situação de normalidade.
De acordo com o monitoramento realizado pelo Departamento de Vigilância em Saúde da SMS, o número de casos notificados para as doenças vem observando um aumento exponencial por semanas consecutivas e o surgimento de áreas com formação de agregados de casos suspeitos principalmente nas regiões Sul, Norte 1 e Oeste de Natal.
A medida elenca ainda que a administração pública municipal já vem empreendendo diversas iniciativas com o objetivo de minimizar os impactos decorrentes do quadro epidemiológico, intensificando as ações de combate à dengue, zika e chikungunya na capital, como a realização de visitas domiciliares em peridomicílio e intradomicílio, ações educativas em escolas, conselhos comunitários e pastorais com a promoção de dias “D” de Combate às Arboviroses, coleta de lixo regular, utilização de fumacê (UBV portátil e pesada) e capacitações de servidores para digitação qualificada das notificações no município para esses casos.
“Estamos vivenciando uma epidemia de dengue, zika e chikungunya na cidade. A decretação do estado de emergência vai permitir que a gente possa dar respostas mais efetivas e rápidas para conter a situação. Já estamos fazendo uma série de ações para combater as arboviroses, mas é fundamental que a sociedade também contribua. Com todos unidos poderemos sair dessa realidade difícil em um período mais curto. Vamos fazer a nossa parte, descartando o lixo da maneira correta, observar em nossas casas possíveis criadouros do mosquito e evitar usar materiais que acumulem água. A consciência de todos é fundamental nesse processo”, ressaltou Álvaro Dias.