Uma confusão numa companhia aérea britânica fez com que um voo de passageiros voltasse, após ser detectado que o piloto não tinha treinamento suficiente.
A possível confusão envolveu um voo de Londres para Nova Iorque, realizado pela Virgin Atlantic em um de seus Airbus A330-300. Enquanto estava sobrevoando a Irlanda, rumo aos EUA, e 38 minutos após a decolagem, a companhia entrou em contato com a tripulação por rádio e ordenou que o avião desse meia-volta.
O jato, que cumpria o voo VS-3, retornou para Londres, pousando uma hora e 30 minutos após a decolagem.
A própria Virgin admitiu o erro e, segundo informou ao canal Sky News, o primeiro-oficial (copiloto) tinha todas licenças e qualificações para operar a aeronave, mas não tinha feito o “último voo de acompanhamento”, que é exigido pela companhia aérea. Não está claro se este voo seria com ele sendo acompanhado por um instrutor ou checador, ou se ele ficaria apenas como observador.
Como o Primeiro-Oficial não tinha completado o treinamento, o comandante que estava com ele teria que ter um status de avaliador, que não era o caso, e isso resultou numa quebra das regras internas da empresa.
A Agência de Aviação Civil do Reino Unido informou que o incidente está sendo investigado, mas que, da parte deles, o copiloto está totalmente dentro das regras, com todas as habilitações necessárias para voar o A330, sem restrições.
A Virgin ainda informou que o Comandante tem milhares de horas de voo e 17 anos de serviços prestados à empresa, e que o copiloto entrou na empresa em 2017. Não ficou claro se o piloto voava outro avião antes do A330 na empresa.
Após o pouso, o copiloto foi substuído por outro, que estava devidamente apto segundo os padrões da Virgin, e o avião decolou 50 minutos após o retorno, pousando em Nova Iorque com 2 horas e 30 minutos de atraso.
Com informações do Terra Brasil Notícias