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Mesmo diante dos constantes questionamentos do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que acabaram por se tornar ponto importante do debate público, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue o cronograma das eleições sem qualquer alteração no planejamento.
Na última semana, o chefe do Executivo voltou a colocar em dúvida os resultados eleitorais e a dizer que é necessário implementar as sugestões apresentadas pelas Forças Armadas ao TSE, para ampliar a confiabilidade do processo eletrônico de votação.
O presidente da Justiça Eleitoral, ministro Edson Fachin, no entanto, declarou que as mudanças consideradas indispensáveis já foram realizadas e que as urnas são seguras. “O voto é secreto, e o processo eletrônico de votação, conquanto sempre suscetível de aprimoramentos, é reconhecidamente seguro, transparente e auditável”, frisou.
A resposta do tribunal para os questionamentos das Forças Armadas sobre o processo eleitoral rendeu 700 páginas e foi divulgada em fevereiro.
Metrópoles