Na última semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o Paxlovid, antiviral desenvolvido pela Pfizer, para pessoas consideradas de risco com casos leves ou moderados de Covid-19. É um dos primeiros remédios desenvolvidos especificamente para combater a infecção do Sars-CoV-2, vírus causador da doença, e reduziu em cerca de 89% as hospitalizações nos estudos clínicos.
Autorizado em uma série de países, como no Brasil, o antiviral teve um parecer favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e agora passa por uma consulta pública, que termina hoje, para receber evidências e contribuições da sociedade sobre sua inclusão na rede pública.
No Brasil, o antiviral ganhou o aval da Anvisa para uso emergencial no fim de março, quando a diretora da agência Meiruze Freitas afirmou que “o mundo aguarda com esperança e urgência por terapias efetivas, de fácil acesso e que permitam o amplo tratamento da Covid-19”.
O remédio é o primeiro aprovado destinado a casos leves para prevenir hospitalização e óbito pela doença. Países como Estados Unidos, Canadá, China, Austrália, Japão, Reino Unido e México, além da agência de medicamentos da Europa, também já deram o sinal verde para o tratamento.