A uma semana de assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Edson Fachin afirmou que a Justiça Eleitoral brasileira “já pode estar sob ataque de hackers” e citou a Rússia como a origem da maior parte dessa ofensiva.
“A preocupação com o ciberespaço se avolumou imensamente nos últimos meses, e eu posso dizer a vocês que a Justiça Eleitoral já pode estar sob ataque de hackers, não apenas de atividades de criminosos, mas também de países, tal como a Rússia, que não têm legislação adequada de controle”, afirmou Fachin na terça-feira (15/2), em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
Questionado sobre o que o TSE pode fazer caso o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja derrotado nas urnas em outubro e não aceite o resultado do pleito, Fachin disse não acreditar nessa possibilidade. Em uma eventualidade de questionamento do resultado, a exemplo da invasão ao Capitólio, nos Estados Unidos, em janeiro de 2021, o ministro afirmou que haverá “o maior teste das instituições democráticas do país”.