O presidente da Petrobras, general Joaquim Silva e Luna, reiterou nesta quinta-feira, 3, que a companhia não pode e não irá segurar o preço dos combustíveis de forma artificial.
As declarações foram dadas durante participação em um seminário on-line promovido pelo Credit Suisse.
“A gente tem visto que isso tem sido entendido, que não seja a Petrobras a segurar preços. Trabalhamos em cima da legalidade, temos de praticar preços de mercado”, afirmou o presidente da estatal.
“Sabemos do prejuízo que é tentar segurar preços de forma artificial. Primeiro, vamos perder muitos investimentos, dificultar importação”, completou Silva e Luna.
De acordo com o comandante da Petrobras, ao segurar preços artificialmente, a empresa dificultaria a importação de combustíveis, o que poderia causar desabastecimento no mercado interno. “A Petrobras não pode fazer políticas públicas”, afirmou o general.
Em outubro do ano passado, em artigo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Silva e Luna já havia deixado claro que não há possibilidade de nenhuma interferência na política de preços da companhia. Na ocasião, ele citou os desarranjos na economia durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).